sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

boas praticas de conservaçao do solo

SOLOS

PRÁTICAS DE MANEJO E CONSERVAÇAO DO SOLOI- AUMENTO DA COBERTURA VEGETAL DO SOLOII- AUMENTO DA INFILTRAÇAO DE AGUA NO PERFIL DO SOLOIII- CONTROLE DO ESCORRIMENTO SUPERFICIALI- AUMENTO DA COBERTURA VEGETAL DO SOLOO

Aumento de cobertura vegetal do solo se da através de: culturas e de resíduos culturais.
1-PRODUÇAO VEGETAL- esta diretamente relacionado ao aumento de produção,quanto maior a produção, maior será a quantidade de biomassa produzida, assim protegendo o solo contra a erosão.
2-POPULAÇAO DE PLANTAS- usar espaçamentos adequados,constitui r uma população espacial,adequando o espaçamento linear e entre as plantas, assim cobrindo o solo em menos tempo,evitando o impacto da gota da chuva. Adequando o espaçamento diminui a infestação de ervas e erosão
3-CALAGEM- uma calagem adequada possibilita o maior aproveitamento do potencial produtivo. Há um maior desenvolvimento de raízes e aproveitamento de nutrientes e água.
4-ADUBAÇAO MINERAL- a adubação mineral é imprencidivel, principalmente a nitrogenada e fosfatada. Através da adubação há aumento na produtividade e cobertura vegetal do solo.
5-ADUBAÇAO VERDE- nas entressafras em que o solo fica a mercê das intempéries, deve-se usar adubação verde da época. Técnica para obtenção de cobertura vegetal durante um maior período,alem disso aumenta a fertilidade e melhora as condições químicas físicas e biológicas do solo.VANTAGENS: -produção de biomassa-controle de erosão-aumento de produção-redução de ervas daninhas (efeito alelopático)-redução dos custos com adubação nitrogenada, reciclagem de nutrientes,herbicid as e custos operacionais.
6-ROTAÇAO DE CULTURAS- produção de maior biomassa em diversas épocas do ano, desde que as culturas que se deseja implantar não necessitam de outros equipamentos e infraestrutura, aumentando o custo e que os preços dos produtos escolhidos para intercalcar sejam satisfatórios.
7-PREPARO DO SOLO- considerado o item de maior importância no controle de erosão. Deve-se ter muito cuidado no momento de escolher o equipamento para preparo do solo. Os equipamentos munidos de dentes contribuem para o controle de erosão,já os de disco não são tão eficientes no que se diz respeito ao controle de erosão. Outro parâmetro que devemos analisar é época de prepar
o do solo. Devemos dar preferência para as épocas de estiagem ou que não ocorram chuvas torrenciais.No preparo do solo devemos levar em conta:-equipamentos adequados-rotação de culturas-rotação de preparo de solo utilizando equipamentos diferenciados-não usar fogo-preparar o solo com umidade adequada
8-CONTROLE DO MATO- pode ser utilizado roçadeira no verão sem que o revolvimento do solo e a utilização de produtos químicos no inverno, sempre deixando cobertura morta sobre o solo.
9- COBERTURA MORTA- protege o solo do impacto da gota da chuva,aumenta a infiltração,reduz a variação de temperatura do solo,incorpora matéria orgânica e melhora a estrutura da camada superficial.

II- AUMENTO DA INFILTRAÇAO DE AGUA NO PERFIL DO SOLO

A infiltração de água no solo varia de acordo com: textura,estrutura, porosidade,estabili dade de agregados, grau de cobertura vegetal,rugosidade e selamento superficial, sendo que este ultimo, se dá através do impacto da gota da chuva e as outras se da através do preparo do solo.

III- CONTROLE DOESCORRIMENTO SUPERFICIAL

1-PREPARO DO SOLO E PLANTIO EM NIVEL- o preparo do solo adequado com plantio em nível reduz em ate 50% a perda de solo,e 30% as perdas de água e nutrientes através do escorrimento superficial.
2- ENLEIRAMENTO EM NIVEL- é um método que pode ser adotado em pequenas propriedades, onde as áreas são de tamanho reduzido, utilizando restos de culturas enleirados em linha,espaçados adequadamente para controlar o escorrimento.
3-FAIXAS DE VEGATAÇAO PERMANENTE- método que tem grande capacidade de retenção de água,usando alguma gramínea plantada em linhas de nível por dentro da lavoura, podendo também ser estabelecida nos terraços.
4- CORDOES EM CONTORNO- este método é mais utilizado em áreas de fruticultura ou culturas permanentes.
5- TERRACEAMENTO- considerada a técnica mais utilizada no controle de escorrimento. Construído de forma correta controla ate 87% das perdas de terra e 12% das perdas de água.Para que tenha ótima eficiência, deve estar associada e dimensionada para atender as condições de cada terreno como: cobertura vegetal, adubação verde, declividade, infiltração,tipo de solo, cultura a ser introduzida e tipo de terraço a ser construído.
6-CANAIS ESCOADOUROS E DIVERGENTES- são construídos para controlar o excesso de água da chuva,destinando- a para córregos permanentes de forma segura e sem erosão. Possuem as seguintes finalidades:-desviar a enxurrada de cabeceiras de voçorocas;-reduzir o comprimento de rampa em terrenos não terraceados ou estruturados em faixas de rotação;-desviar as águas de chuvas próximas às construções e instalações rurais-proteger as áreas planas das áreas mais altas do processo errossivo-conduzir a enxurrada formada nas estradas,que causam erosão nas glebas marginais-proteger áreas cultivadas em baixadas sujeitas a inundações ou problemas de drenagem e sedimentação;
7-PRATICAS COMPLEMENTARES -são praticas que devem ser utilizados juntamente com todas as outra praticas de controle de escorrimento superficial e erosão;
-readequaçao de estradas
-caixa de captação de água pluvial-localização de construções e benfeitorias rurais
-controle voçorocas
-açudagem
-correção de cercas
-localização de pontes,aterros e drenagem etc.

--Postado por Fernando Grossklaus no GROSSKLAUS em 10/29/2008 08:56:00 AM


A aceitação de hortifrutis processados vem crescendo ano a ano. Dados do Instituto de Economia Agrícola demonstram que o setor de indústria rural do Estado de São Paulo arrecadou cerca de R$ 203 milhões em 2003, e o processamento de hortaliças representou um índice de R$ 1,375 milhão. Pode parecer pouco, mas, comparando com dados de 2002 (R$ 92 mil), o processamento de hortaliças está em franco crescimento.O crescimento desse mercado está associado às mudanças na estrutura de consumo, decorrentes da valorização da qualidade de vida e de um sistema de informação mais eficiente. Essa tendência de expansão parece irreversível, na medida em que ocorre em todo o mundo.Economia hortícolaO mercado brasileiro de alimentação vem passando por alterações, provocadas pela estabilização da economia e por mudanças de hábitos dos consumidores. Exemplos dessas modificações são a rápida evolução do uso de restaurantes 'self-service' e alimentos 'fast-food', aumento do consumo de alimentos semi-prontos e uma maior atenção à relação alimentos/saúde.Essas mudanças têm levado ao desenvolvimento de produtos que consideram os aspectos qualitativos, a busca de conveniência, a valorização da saúde e, mais recentemente, a valorização do aspecto ético na comercialização das mercadorias.Em decorrência deste processo, tem-se observado uma maior segmentação de mercado, criando oportunidades para o consumo de produtos dirigidos aos consumidores de renda mais elevada.Diferentes tipos de processamento de hortaliças têm sido, dessa forma, valorizados por aqueles consumidores que apresentam interesse por novidades na área alimentar para consumo "in natura" (no caso do processamento mínimo), por produtos semi-prontos, saudáveis ou seguros.O começo de tudoNa década de 70 surgiram, nos Estados Unidos, vegetais pré-processados, reunindo a praticidade e a conveniência. Esse mercado se expandiu e continua crescendo em todo mundo, principalmente nos países desenvolvidos, justamente para atender a demanda mundial de vegetais frescos minimamente processados ou "prontos para o consumo".Segundo Juliana Sanches, Pesquisadora Científica do Instituto Agronômico/ Centro APTA de Engenharia e Automação, o conceito de minimamente processado engloba todos os produtos frescos submetidos a pequeno processamento, normalmente, seleção, lavagem, corte, fatiamento e embalagem."Uma grande mudança nos padrões de consumo de frutos e hortaliças, no Brasil, tem ocorrido durante a última década. A popularidade de frutos e hortaliças frescos está aumentando em relação ao consumo de produtos enlatados. O consumidor, mais exigente, avalia a qualidade dos produtos adquiridos, considerando principalmente quesitos como valor nutritivo, praticidade, condições higiênico-sanitárias e características sensoriais", analisa a pesquisadora Juliana Sanches.Como o mercado dos vegetais minimamente processados é representado por um público seletivo e exigente, deve-se priorizar o padrão de qualidade já na produção, utilizando-se variedades de acordo com as preferências do consumidor (cor, tamanho e sabor), e escolha correta dos insumos para o fornecimento constante e com qualidade homogênea. Para o produtor, aponta Juliana Sanches, as principais vantagens são agregar valor ao produto, eliminar intermediários, redução de perdas e obter preços constantes ao longo do ano sem depender de cotações sazonais.Praticidade e agilidadePara os consumidores as vantagens das hortaliças minimamente processadas são: a praticidade, pois o produto vem pronto para consumo; alta qualidade sanitária; manutenção das características sensoriais e nutricionais do vegetal fresco; eliminação de desperdício; aquisição apenas da parte comestível do vegetal; possibilidade de compra de menores quantidades; possibilidade de conhecer a procedência do produto e de escolher marcas.Juliana Sanches enumera que o sucesso na comercialização de frutos e hortaliças minimamente processados depende de alguns fatores, tais como: a manutenção de alto nível de qualidade sensorial por ocasião do consumo; controle de qualidade através de tratamentos pós-colheita; embalagem adequada usando impressos informativos, incluindo a marca; preços competitivos

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